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Economia

Com recuperação judicial da Avianca, Gol e Azul disparam na bolsa

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Logo após o pedido de recuperação judicial da Avianca, os papéis da Gol eram vendidos a R$ 20,80; os da Azul, a R$ 32,87
Divulgação/Gol

Logo após o pedido de recuperação judicial da Avianca, os papéis da Gol eram vendidos a R$ 20,80; os da Azul, a R$ 32,87

As ações das companhias aéreas Gol e Azul decolaram na tarde desta terça-feira (11) após a notícia do pedido de recuperação judicial da Avianca Brasil. Por volta das 18h, os papéis da Gol disparavam mais de 13%, enquanto os da Azul subiam cerca de 6,5%. O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileiras, variava 0,59%.

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Até as 16h, tanto a Gol quanto a Azul operavam em queda. Na mínima do dia, a primeira era cotada a R$ 18,30, enquanto a segunda valia R$ 30,58. Agora, cerca de uma hora depois do anúncio do pedido de recuperação judicial da Avianca
, os papéis das duas companhias são vendidos a R$ 20,80 e R$ 32,87, respectivamente.

Caso Avianca


Segundo jornal, endividamento da Avianca pode ter alcançado cerca de R$ 306 milhões no terceiro trimestre de 2018
Divulgação/Avianca Internacional

Segundo jornal, endividamento da Avianca pode ter alcançado cerca de R$ 306 milhões no terceiro trimestre de 2018

A Avianca Brasil entrou, na tarde desta terça-feira (11), com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara Empresarial de São Paulo. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo
e, de acordo com a publicação, o processo tem valor de R$ 50 milhões e está em segredo de justiça.

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Segundo o jornal, a dívida da empresa com os aeroportos brasileiros, entre públicos e privados, chega a quase R$ 100 milhões. Considerando os créditos de R$ 130,7 milhões conseguidos com os bancos ABC, Daycoval, Safra e Fibra, que vencem entre 2018 e 2021, o endividamento
da Avianca pode ter alcançado cerca de R$ 306 milhões no terceiro trimestre.

Desde a semana passada, sabe-se que a empresa está enfrentando dificuldades financeiras. Na última quinta-feira (6), a companhia de aviação foi alvo de ações vindas de pelo menos duas empresas, que reclamaram de falta de pagamento do arrendamento de aeronaves.

Acusada de deixar de pagar parcelas de 11 aeronaves, que podem até ser devolvidas pela Avianca, a empresa informou, na época, que “negociações fazem parte da rotina de qualquer empresa para otimização de resultados” e afirmou que não faria pedido de recuperação judicial.

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A Avianca
ainda não havia se pronunciado sobre o caso até o momento da publicação desta matéria.

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