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A Valorização do Engenheiro Civil e do diálogo com os órgãos públicos

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A valorização da engenharia civil é uma pauta central para a chapa “RenovAÇÃO e Prosperidade”,  que se apresenta com o objetivo de promover mudanças significativas para os profissionais da área. Com a proposta de garantir a manutenção e atualização da Tabela de Honorários, a chapa busca assegurar que os valores pagos aos engenheiros civis reflitam de forma justa o trabalho desempenhado. Além disso, a chapa pretende fortalecer a participação ativa dos engenheiros civis nas discussões políticas que envolvem o setor, especialmente em relação à atuação em órgãos públicos e questões fundamentais como a habitação social.

A proposta de atualização da Tabela de Honorários é uma questão que vai além da simples questão financeira. Ela está diretamente ligada à qualidade do trabalho que o engenheiro civil pode oferecer, pois, com uma remuneração justa, o profissional pode investir em sua formação, em equipamentos adequados e em condições que garantam a excelência no desempenho de suas funções. Isso, por sua vez, reflete positivamente em todas as etapas do processo construtivo, garantindo maior segurança, eficiência e sustentabilidade nas obras.

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Outro ponto crucial abordado pela chapa “RenovAÇÃO e Prosperidade” é a necessidade de maior participação dos engenheiros civis nas discussões políticas que envolvem o setor. Muitas questões relevantes, como a ocupação de cargos técnicos por engenheiros civis em órgãos públicos e as políticas de habitação social, são frequentemente tratadas por políticos que, muitas vezes, não têm o conhecimento técnico necessário para tomar decisões eficazes. A chapa defende que a presença dos engenheiros civis nessas discussões é imprescindível para garantir que as decisões tomadas sejam fundamentadas em dados técnicos e em uma visão mais aprofundada das necessidades reais da sociedade.

Em particular, a questão da habitação social merece atenção especial. Trata-se de um problema que afeta milhares de famílias em todo o Brasil e que exige uma abordagem integrada, que considere tanto os aspectos técnicos da construção quanto as necessidades sociais e econômicas das populações atendidas. Os engenheiros civis, com sua expertise, podem contribuir significativamente para a criação de soluções habitacionais mais eficientes, sustentáveis e acessíveis, sempre com foco no bem-estar das comunidades.

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Além disso, a ocupação de cargos técnicos por engenheiros civis nos diversos níveis de administração pública – federal, estadual e municipal – é uma questão estratégica. Quando esses profissionais ocupam espaços de decisão em órgãos públicos, há uma tendência de maior eficiência na execução de projetos e obras públicas, pois contratar e receber serviços de engenharia é serviço de engenheiro, o que se traduz em investimentos mais bem aplicados e na melhoria da infraestrutura urbana e rural. A chapa “RenovAÇÃO e Prosperidade” reconhece que a presença dos engenheiros nos espaços de poder é vital para a construção de políticas públicas que atendam, de forma mais eficaz, às necessidades da sociedade.

Em resumo, a valorização do engenheiro civil é uma questão multifacetada que envolve desde a remuneração justa até a participação ativa nas decisões políticas que impactam diretamente o setor. A atualização da Tabela de Honorários é apenas o primeiro passo de um processo mais amplo de reconhecimento da importância dos engenheiros para o desenvolvimento do Brasil. A participação desses profissionais nas discussões políticas, principalmente em temas como habitação social e ocupação de cargos técnicos, é essencial para que as decisões sejam tomadas com base em critérios técnicos e, assim, contribuam para um futuro mais próspero e sustentável.

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 A chapa “RenovAÇÃO e Prosperidade” se coloca, portanto, como um agente de transformação, comprometido em trazer ao debate as questões que realmente importam para a engenharia civil e para a sociedade como um todo.

Por Silvano Castilho Jr, engenheiro civil e candidato à presidência da ABENC-MT

 

 

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