Reunião da equipe técnica da Frente Parlamentar dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias (Foto: Karen Malagoli/ALMT)
Os trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Agentes de Comunitários de Saúde e dos Agentes de Combate às Endemias estão gerando resultados. Graças às atividades realizadas junto aos profissionais, será criado o Conselho Regional Técnico em Agentes Comunitários de Saúde (Cortacs-MT). A solenidade está marcada para esta sexta-feira (02), às 16h, no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa. O coordenador-geral da frente, deputado Dr. Leonardo (PSD) se diz contente em saber que a ação vai legitimar a categoria.
“É importante para fortalecer a classe, pois os nossos agentes vêm procurando aperfeiçoar o perfil profissional cada vez mais, para melhor atender a saúde pública. A criação do conselho dará a eles a autoestima, pois zelará pelos princípios da ética e da disciplina da classe. Com o conselho eles serão mais valorizados, lutarão mais unidos pela causa e também é uma forma deles adquirirem a sua identidade”, destacou.
FRENTE PARLAMENTAR
Segundo Dr. Leonardo, a Frente busca medidas efetivas que atendam de fato as necessidades da categoria ? que hoje sofre com o baixo salário e as más condições de trabalho. O grupo pretende estimular a discussão e o aprimoramento da legislação para assegurar de forma isonômica um piso salarial em âmbito estadual, debater as diretrizes do plano de carreira da categoria e buscar o reconhecimento da atividade como sendo exercida sob condições especiais, que prejudicam a saúde e a integridade física, assegurando a esses profissionais o direito ao adicional de insalubridade.
O deputado que é medico por profissão, trabalhou durante seis anos no Programa de Saúde da Família (PSF), e destacou a importância desses profissionais junto ao Sistema Único de Saúde (SUS). “É uma categoria de extrema relevância na saúde pública, mas infelizmente não são valorizados como deveriam. São eles que fazem a saúde com assistência, são eles que cuidam dos pacientes na ponta. Quando atuei no PSF, 88% dos problemas se resolviam somente com a atuação desses profissionais que vão às casas, fazem o assistencialismo e prestam o trabalho corpo a corpo”, ressaltou.