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Avaliação: Toyota Hilux Flex vale para quem prefere dirigir nas alturas

Publicado em

Motor Show

Toyota Hilux
Roberto Assunção

Toyota Hilux: A linha 2019 passou a exibir novo para-choque e uma grade hexagonal semelhante à da Tundra

Dirigir picapes médias flex é como entrar em uma piscina rasa de boia. Transmitem a robustez da construção sobre chassi, mas sem o torque bruto dos motores a diesel. Se você curte um estilo parrudo, a Toyota Hilux SR AT custa R$ 117.990, menos que o Jeep Compass Longitude 2.0 Flex (R$ 127.990) e a Chevrolet S10 2.5 LT (R$ 121.340) – e quase o mesmo que uma picape menor, como a Fiat Toro Freedom 2.4 Flex AT9 (R$ 119.990).

A linha 2019 da Toyota Hilux passou a exibir novo para-choque e uma grade hexagonal semelhante à da Tundra; e a configuração SR estreou as luzes diurnas. Nessa versão, no entanto, os bancos são de tecido, só o vidro do motorista é “um toque” e a central multimídia continua a desagradar pelas respostas demoradas e interface nada intuitiva. E, diferentemente da rival da Chevrolet, a capota marítima não é de série.

Números e impressões

Toyota Hilux
Roberto Assunção

Bancos são de tecido, só o vidro do motorista é “um toque” e a central multimídia continua a desagradar

Com mais de 5 m de comprimento, é preciso atenção nas mudanças de faixas e balizas. Sob o capô, o 2.7 flex possui 95 mm de diâmetro de cilindro e curso dos pistões – é um motor “quadrado” que equilibra bem torque e potência. Embora ofereça até 163 cv e 25 kgfm, fica para trás em relação ao da S10 2.5 (206 cv e 27,3 kgm). A Hilux SR não faz feio nas acelerações, mas sofre nas retomadas – quando é melhor optar pelas trocas manuais do câmbio automático, que atua suavemente.

O conjunto agrada a quem não faz questão de desempenho e não liga para gastar combustível. Com gasolina, marcou consumo urbano de 10 km/l sem trânsito, 7,2 km/l em congestionamentos leves e 5,6 km/l com tráfego intenso – isso no modo Eco. Além dele, estão disponíveis o padrão e o Power, que privilegia um comportamento mais ágil e bruto.

A tração é 4×2 e não estão disponíveis os controles de tração e estabilidade. As suspensões com eixo rígido na traseira são robustas para encarar buracos e valetas, mas o “pula-pula” é inevitável – o controle de carroceria da Hilux é pior que o da S10. Outro ponto negativo está na direção hidráulica, pesada e pouco comunicativa (a da S10 é elétrica).

No fim, essa Toyota Hilux Flex segue uma opção para o uso principalmente urbano. É para quem quer andar lá no alto, mas não precisa necessariamente levar peso na caçamba nem usar a tração 4×4 – e está disposto a gastar bastante com combustível.


Ficha técnica:

Toyota Hilux SR 2.7 4×2 AT

Preço básico: R$ 117.990
Carro avaliado: R$ 119.640
Motor: quatro cilindros em linha, 2.7, 16V, duplo comando variável
Cilindrada: 2694 cm³
Combustível: flex
Potência: 159 cv (g) e 163 cv a 5.000 rpm (e)
Torque: 25 kgfm (g) e 25 kgfm (e) a 1.400 rpm
Câmbio: automático sequencial, seis marchas
Direção: hidráulica
Suspensões: braços sobrepostos (d) e eixo rígido com molas semielípticas (t)
Freios: discos ventilados (d) e tambor (t)
Tração: traseira
Dimensões: 5,315 m (c), 1,855 m (l), 1,815 m (a)
Entre-eixos: 3,085 m
Pneus: 265/65 R17
Caçamba: 1.036 litros (830 kg de capacidade)
Tanque: 80 litros
Peso: 1.850 kg
0-100 km/h: 15s
Vel. máxima: 165 km/hh
Consumo cidade: 6,9 km/l (g) e 4,8 km/l (e)
Consumo estrada: 8,1 km/l (g) e 5,6 km/l (e)
Emissão de CO²: 186 g/km
Nota do Inmetro: D
Classificação na categoria: D (Picape)

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