Economia
Bicicleta Yellow é alvo de vandalismo nas ruas de São Paulo
Com certeza você já deve ter encontrado com alguma bicicleta Yellow pelas ruas de São Paulo. As bikes fazem parte das operações da startup
Yellow, fundada por Eduardo Musa, ex-CEO da Caloi, Ariel Lambrecht e Renato Freitas – ambos fundadores do aplicativo de serviço de táxi 99.
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Monitorada por GPS, a bicicleta Yellow
pode ser retirada e estacionada em qualquer parte da cidade. Os exemplares são liberados através de um aplicativo. Por 15 minutos o usuário paga R$ 1 e RS 2 por 25 minutos.
Os exemplares possuem vários dispositivos que dificultam roubos. A bicicleta possui parafusos e porcas “antiroubo”, que não permitem encaixe de uma ferramenta, as peças não encaixam em outros modelos e o veículo é totalmente rastreável.
Porém, todos os esquemas de proteção não impedem que algumas bicicletas sofram ataques e sejam roubadas. Nos últimos dias, inúmeras imagens de exemplares destruídos têm aparecido nas redes sociais. As fotos mostram as bikes
com aro torcido, sem pneus, guidão e bancos. Outras aparecem jogadas no lixo, enquanto algumas são trancadas com cadeados próprios ou até colocadas dentro de casa.
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Em nota oficial, a empresa afirma que: “Por mais que as imagens das bikes Yellow envolvidas em casos de vandalismo e furtos sejam chocantes, a marca, pioneira no ramo de soluções de mobilidade urbana individual no Brasil, afirma que o número total dessas ocorrências na cidade de São Paulo estão abaixo do previsto e não preocupam as operações da empresa.
O diálogo da Yellow com as autoridades competentes é muito próximo, assim como o trabalho com o os ‘Guardiões Yellow’, que circulam todos os dias da semana pela cidade contribuindo para a melhor distribuição e posicionamento das bicicletas, além de apoiar usuários e garantir as boas práticas.”
Mesmo com a empresa dizendo que a operação não é afetada, as imagens podem levantar a discussão se parte dos brasileiros estão preparados para compartilhar esse tipo de serviço. O vandalismo simples e puro mostra que de fato, algumas pessoas não estão. A proposta da startup facilita a mobilidade, ajuda o meio ambiente e até mesmo a saúde, alguns moradores não enxergam isso.
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Vivemos uma época onde é muito comum apontar o dedo para os outros e onde os políticos são vistos como os grandes vilões da sociedade. Grandes roubos e corrupção talvez sejam a ponta do iceberg, mas o problema também está na base. Precisamos de educação de base para que não acabemos com a bicicleta Yellow
e nem com a Petrobras.
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