Geral
Central da Segurança Pública atende 450 chamadas de emergência por dia
O atendimento ágil às chamadas de emergência é fator decisivo para o sucesso da atuação das forças de Segurança Pública. Em situações de crise, como um assalto com reféns ou um incêndio, poucos minutos podem fazer a diferença.
Na região metropolitana, o primeiro atendimento aos números de emergência da Polícia Militar (190), Polícia Judiciária Civil (197), Bombeiros (193) e Semob (188) é feito pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp).
A equipe de atendentes, composta por 12 funcionários de uma empresa terceirizada, recebe e dá encaminhamento a cerca de 450 chamadas diárias.
“O trabalho que realizamos aqui é de intermediador. Somos a ponte entre a população e as forças ligadas à segurança”, definiu o coordenador do Ciosp, coronel BM Marcos Hübner.
Criado por decreto em novembro de 2002, o centro de recebimento de ocorrência inaugurou oficialmente suas atividades em agosto de 2004. No período, realizou 15 milhões de atendimentos.
A central é subordinada à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e tem articulação direta com os serviços da PM, PJC, Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e Corpo de Bombeiros, além da Semob de Cuiabá e a Guarda Municipal de Várzea Grande.
ATENDIMENTO
Os servidores que atuam na central de chamadas passam por triagem e capacitação antes de assumirem as atividades.
“A empresa faz a indicação dos perfis e uma equipe de profissionais da Segurança realiza a capacitação para que o atendimento siga o padrão. Além disso, todas as atividades executadas por eles são monitoradas 24 horas por profissionais efetivos da Segurança Pública”, disse o coronel.
O coordenador diz que o cuidado na seleção dos atendentes também tem relação com o sigilo das informações que são recebidas.
“Entendemos que o serviço realizado aqui envolve muitas informações importantes que, se divulgadas, causariam transtornos. Além da capacitação, realizamos uma busca junto a equipe de inteligência da Sesp para confirmação dos dados pessoais e informações que garantam a idoneidade dos candidatos”, explicou Hübner.
Os atendentes precisam ser capazes de identificar sinais de chamadas falsas, os chamados trotes. Até o primeiro semestre deste ano foram recebidas 800 mil chamadas pelo canal de emergência, dessas, 55% foram identificadas como chamadas falsas.
“Das 450 ligações que recebemos por dia, 247 são trotes. Os atendentes fazem a primeira triagem, por meio de uma sequência de perguntas, para identificar ligações falsas”, disse o coronel.
Após a primeira triagem no atendimento, a demanda segue para conferência junto aos “Chefes de Operação” (efetivos das unidades integradas que trabalham em plantões de 12horas). Eles são os responsáveis pela confirmação da ocorrência e por avaliar e demandar o socorro necessário ao local.
“A principal função do chefe de operações é confirmar o chamado e apurar informações que auxiliem no planejamento de atendimento à solicitação. É o profissional que irá apontar qual o atendimento necessário no local e quanto de efetivo deverá ser deslocado”, esclareceu o coordenador.
Passada as duas etapas, entram em cena os “Despachadores”, responsáveis por monitorar a ocorrência até a finalização do atendimento. Eles são os responsáveis por detalhar qual o trabalho executado no local e os encaminhamentos que foram adotados para cada situação.
MONITORAMENTO
Além da estrutura de atendimento telefônico ao cidadão, o Ciosp possui 105 câmeras de videomonitoramento que auxiliam nos trabalhos de identificação, repressão, prevenção e combate à criminalidade.
Os equipamentos estão instalados nas áreas identificadas como “zonas quentes” de criminalidade, na região metropolitana. As imagens são acompanhadas em tempo real.
” A escolha das áreas para instalação das câmeras foi feita a partir de uma avaliação estratégica que analisou o fluxo de pessoas e incidências de crimes em determinadas regiões. Após a avaliação dos riscos, foram direcionados os pontos para instalação dos equipamentos” esclareceu.
Na avaliação do coordenador, o serviço de vídeo monitoramento auxilia nos trabalhos realizados diariamente pelos profissionais de Segurança Pública e tem ação preventiva.
“Com o vídeo monitoramento, podemos atuar não somente com repressão, mas também com prevenção. Caso identificada alguma movimentação suspeita através das imagens, solicitamos apoio para que alguma viatura faça a averiguação in loco e isso evita muitas vezes um crime”, Hübner.
CENTRAL DE COMANDO E CONTROLE
O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) foi criado em 2014. A unidade foi instituída inicialmente com o objetivo de monitorar o evento da Copa do Mundo FIFA.
O CICC é especializado no atendimento de grandes eventos e o monitoramento por meio dele é acionado apenas em casos considerados de grande porte.
INTERIOR
Nos municípios do interior, à exceção de Cáceres e Rondonópolis (que também possuem centrais unificadas de atendimentos), as ligações de emergência são direcionados às unidades de segurança da Polícia Militar (190), Polícia Judiciária Civil (191) e Corpo de Bombeiros Militar (193).
Caso seja verificada a necessidade de atuação integrada ou de uma ocorrência de grandes proporções, a comunicação é feita internamente entre as unidades para que seja realizado o deslocamento das equipes necessárias.
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