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Eleotídio Correia e 59 anos de Várzea Grande
Por Wilson Pires de Andrade
Nascido no município de Acorizal, “seo” Eleotídio Antonio Correia chegou a Várzea Grande em 1957, no mesmo mês do seu nascimento. Veio com um ideal: montar um estabelecimento comercial. Dessa forma nasceu à Casa Santa Maria, tradicional no ramo de ferragens, que desenvolve suas atividades até hoje, na Avenida Couto Magalhães.
Jeito simples, direto nas suas perguntas e respostas, sempre disposto ao trabalho, o senhor Eleotídio Antonio Correia nasceu em Acorizal, em 21 de setembro de 1930.
Filho de Libanio Antonio Antonio Correia e Maria Fernandes de Figueiredo teve mais sete irmãos: Libanio Antonio Correia Filho, Tereza Antonio Correia, Umbelina Antonia Correia, Teonila Antonia Correia de Arruda, Benedito Antonio Correia, Remeniz Antonio Correia e Eurica Antonia Correia. Viveu no município de Acorizal até aos 27 anos, onde trabalhava com o pai na lavoura.
Em 1957, decidiu montar um comércio e a cidade escolhida foi Várzea Grande. Em setembro de 1957, seo Eleotídio chegava à Cidade Industrial.
Iniciou a sua vida como comerciante com a inauguração da Casa Santa Maria (em homenagem à sua mãe), especializada em ferragens. Uma das mais tradicionais do ramo que surgiu em Várzea Grande e que perdura até hoje.
Do passado, seo Eleotídio recorda de uma cidade sem infraestrutura. “Eram apenas algumas casas e não tínhamos nem mesmo asfalto”, diz sobre o desenvolvimento alcançado pelo município nestes últimos anos. Das grandes ruas e avenidas hoje existentes, Eleotídio enfatiza que na época a única “estrada” era a Avenida Couto Magalhães.
Apesar da falta de infraestrutura, seo Eleotídio Antonio Correia acreditou no sucesso progressista de Várzea Grande e decidiu fixar residência por aqui. Em maio de 1959, casava-se com Margarida Maria de Barros Correia, filha de família tradicional da região, com quem vive até hoje. Desse relacionamento, surgiram três filhos: Gonçalo José Correia, Antonio Norberto de Barros Correia e Ana Maria de Barros Correia. Tem cinco netos.
TRANSFORMAÇÃO
Do tempo de mocidade, na Cidade de Várzea Grande, seo Eleotídio diz que o único lazer eram os bailes familiares. E foi num desses bailes que conheceu a esposa, Margarida Maria de Barros. A transformação de Várzea Grande rumo ao pleno progresso, segundo recorda, ocorreu com a administração de Júlio José de Campos, à frente da Prefeitura Municipal. “O desenvolvimento da Cidade teve impulso com Julinho, com sua visão futurista, que preparou Várzea Grande para o progresso”.
Apesar de nunca ter participado ativamente da vida política do município, Eleotídio sempre acompanhou o desenrolar dos fatos, através dos noticiários e jornais. Sempre esteve ao lado do filho mais velho, Gonçalo José Correia, que foi vereador, presidente da Câmara Municipal e secretário municipal por várias vezes.
VIDA PROFISSIONAL
Mesmo começando sua vida profissional, em 1957, já no município de Várzea Grande, Eleotídio destaca que desde criança trabalhava com o pai na lavoura, em Acorizal. “Eu mudei para Várzea Grande, mas a raiz sempre esteve em Acorizal”, comenta. Acontece que além da Casa Santa Maria, seo Eleotídio continua com propriedade rural em Acorizal.
Sua opção por Várzea Grande, segundo declarou, prende-se ao fato de que a cidade na época despontava como um pólo industrial. “Isso já acontecia naquele tempo, apesar da falta de infraestrutura”.
Hoje, considerando-se um varzeagrandense de coração, Eleotídio diz estar aqui porque é a melhor cidade de Mato Grosso para residir e trabalhar. “Todos que aqui chegaram, ficaram”, comenta satisfeito com a escolha.
TRADIÇÃO
Para seo Eleotídio, uma das principais tradições históricas do município está na festa de Nossa Senhora Santana, que por muitos anos foi realizado em sua residência, sempre no dia 26 de julho. Em 2016 completou 105 anos de festa.
Casado há 58 anos, Eleotídio emociona-se quando comenta da união de sua família. Segundo ele, tudo neste mundo passa, mas a lembrança dos tempos bons, não.
E é com satisfação que ele observa o crescimento acelerado de Várzea Grande. “É um lugar bom para morar e trabalhar. Não há perseguição”. Mesmo com a crise financeira e com a violência que assola todo o país, Eleotídio acredita que Várzea Grande ainda tem muito a oferecer para Mato Grosso e para o Brasil.
Das famílias tradicionais da época, ele recorda: dos Monteiros, Barros, Baracat, Coelho, Campos, entre outras. “Aqui a população sempre foi unida, apesar do crescimento da cidade. Ainda hoje encontramos os amigos para rodadas de conversa”. Questionado sobre o que falta em Várzea Grande, Eleotídio ficou sem resposta. Pensou um pouco e disparou: “Aqui nós temos de tudo”.
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