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Enfermeiros de Cuiabá ameaçam greve por corte na insalubridade

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Profissionais da enfermagem da rede municipal de Cuiabá anunciaram indicativo de greve a partir desta sexta-feira (10), caso o prefeito Abilio Brunini (PL) não apresente uma proposta para manter o adicional de insalubridade e melhorar as condições de trabalho.

A categoria reagiu após o município confirmar que cumprirá um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, que redefine o cálculo do adicional com base apenas no salário-base, o que reduzirá os valores pagos.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem, Dejamil Soares, o prefeito não tem dialogado com os servidores. “Mandamos cinco ofícios desde o início da gestão e não conseguimos resposta. Queremos construir uma solução viável, mas o prefeito precisa abrir o diálogo”, disse.

A Prefeitura informou que estuda uma forma de compensar as perdas salariais por meio da atualização da lei do Prêmio Saúde, com reajuste nos valores para amenizar o impacto financeiro. Abilio justificou que o cumprimento do TAC é obrigatório e que o descumprimento poderia configurar improbidade administrativa, mas garantiu que “nenhum servidor terá queda brusca de renda”.

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Segundo o Ministério Público, o pagamento irregular da insalubridade gerava um gasto estimado em R$ 4,1 milhões mensais aos cofres públicos.

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