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Polícia Federal participa de encontro regional de combate aos crimes ambientais na América Latina e Caribe

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Rio de Janeiro/RJ. A Polícia Federal participa, nesta segunda-feira e terça/feira (3 e 4/11), no Rio de Janeiro, do Encontro de Coordenação Regional para o Combate dos Crimes Ambientais na América Latina e no Caribe (CORLAC), promovido pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).

O evento reune autoridades e especialistas de Brasil, Colômbia, Equador e Peru para promover a troca de informações sobre investigações em andamento, identificar boas práticas e fortalecer as redes de cooperação no enfrentamento aos crimes ambientais transnacionais.

Durante a abertura, a diretora do UNODC no Brasil, Elena Abbati, destacou a importância da criação do Centro de Cooperação Policial Internacional da Amazônia (CCPI-Amazônia), coordenado pela Polícia Federal, como instrumento para intensificar o combate aos crimes que ameaçam a segurança da população da região. Ela agradeceu e reconheceu o trabalho da PF no enfrentamento aos crimes ambientais e ressaltou que o CORLAC é uma oportunidade única para unir esforços, compartilhar experiências e discutir estratégias conjuntas de combate ao crime ambiental.

Em sua fala, o diretor da Amazônia e Meio Ambiente da Polícia Federal, Humberto Freire, enfatizou que a integração regional precisa ultrapassar as fronteiras dos biomas que sofrem com o crime ambiental.

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“A prática do crime na Amazônia existe para suportar cadeias produtivas ilegais que chegam a outros continentes, não se restringem à Amazônia. Precisamos de um esforço de integração global para que possamos atingir tanto os locais de origem quanto os demais elos das cadeias ilegais”, afirmou.

Humberto ressaltou ainda que integrar não é apenas compartilhar inteligência e informação, mas também trocar expertises, protocolos de atuação e tecnologias voltadas à investigação de crimes ambientais. Ele lembrou que, em três anos de trabalho, o Brasil conseguiu reduzir em mais de 50% o desmatamento na Amazônia, reforçando o compromisso com a meta de desmatamento zero até 2030.

O diretor destacou o compartilhamento de tecnologias desenvolvidas pela PF, como o programa Ouro Alvo, que permite rastrear a origem do minério de forma científica, e o uso de imagens de satélite que monitoram diariamente a Amazônia.

“Por meio dessa cooperação, o Brasil oferece suas expertises e tecnologias para que outros países pan-amazônicos também possam utilizá-las. Nosso objetivo é integrar as redes já existentes e unir esforços para fortalecer as ações conjuntas de combate aos crimes ambientais”, completou Freire.

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Participam dos dois dias do evento, o Coordenador do CCPI Amazônia, Paulo Henrique Oliveira Rocha, e o chefe da Divisão de Proteção ao Meio Ambiente da Damaz, Dhiego Melo Job.

O CORLAC representa uma oportunidade estratégica para consolidar os avanços da cooperação entre o UNODC e o CCPI-Amazônia, ampliando o alcance regional da resposta conjunta contra os crimes ambientais e fortalecendo o papel do Brasil na liderança das ações de proteção da Amazônia e do meio ambiente global.

Coordenação-Geral de Comunicação Social
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Fonte: Polícia Federal

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