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TCE investiga licenças médicas de professores em Várzea Grande
A Escola Municipal Antonio Gomes da Cruz foi a primeira unidade educacional de Várzea Grande a receber equipes da auditoria operacional das concessões de licença médica dos professores efetivos e temporários das redes de ensino médio e fundamental de Mato Grosso. A visita foi feita na manhã desta segunda-feira (01.08) pelos auditores da Secretaria de Controle Externo de Auditorias Especiais do Tribunal de Contas de Mato Grosso. Durante a visita, diretores, coordenadores pedagógicos e professores, responderam questionários e debateram os problemas que têm causado o crescimento do número de licenças médicas de professores.
A auditoria operacional foi iniciada em maio e será finalizada ainda este mês. Ao todo, 33 escolas estaduais e municipais de Cuiabá e Várzea Grande serão vistoriadas com o intuito de averiguar os motivos de tantas licenças médicas e quais os mecanismos utilizados pelos gestores das secretarias municipais e estadual de Educação para reduzir os licenciamentos. “O que vem ocorrendo é um alto índice de contratação de temporários, que depois de cerca de três meses de trabalho acabam também pedindo licença”, comentou o auditor Bruno de Paula Santos.
Os questionários respondidos pelos profissionais de educação servem para garantir à auditoria uma visão mais detalhada da situação e são confidenciais. Salários baixos, conflitos interpessoais dentro da escola, vínculos com outras escolas públicas e particulares, são alguns casos apontados como causadores de estresse e que levam os professores a adoeçerem mais. Foi o que se discutiu na Escola Municipal Antonio Gomes da Cruz, onde o professor, mesmo concursado, sofre no dia a dia de trabalho com esgotamento e a pouca valorização. A unidade escolar possui 438 alunos na educação infantil e ensino fundamental.
Com base na tabulação de dados que estão sendo levantados pela auditoria operacional sobre as licenças médicas dos professores, será feito um relatório e encaminhado ao presidente do TCE-MT, Antonio Joaquim. “Com a percepção dos atores das escolas temos como identificar as causas de tantas licenças médicas e que desencadeiam um rodízio de profissionais, o que quebra o processo pedadógico. A auditoria vai apontar tudo isso e sugerir ações eficazes para garantir a qualidade de ensino dos jovens e adolescentes de Mato Grosso”, comentou o auditor Bruno Santos.
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